10 fev Importância da Regularização de Cerveja Artesanal
Por lazer ou como forma de trabalho, o número de cervejeiros artesanais aumentou consideravelmente nos últimos anos, pois de acordo com a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (ABRACERVA), em dez anos o Brasil foi de 70 para 700 cervejarias artesanais, fora as que não possuem registro. Visto que, muitos cervejeiros produzem em sua própria residência, seguindo instruções e guias encontrados facilmente na internet. Será que os riscos e a importância da regularização de cerveja artesanal são levados em conta?
Ao redor do mundo ocorrem diversos casos de intoxicação e morte pela ingestão de bebidas alcoólicas produzidas de forma clandestina e/ou artesanal contaminadas. Todavia, um fato comum é a intoxicação por metanol, uma substância toxica, utilizadas muitas vezes em cervejas não regularizadas, para reforçar o teor alcoólico da bebida. No entanto, essa substancia ataca o sistema nervoso, podendo causar cegueira, problemas neurológicos e morte.
Em muitos casos, faltam informações sanitárias aos fabricantes artesanais, em relação a produção da cerveja, após a fervura e antes da fermentação é quando o mosto (suco) está mais suscetível à contaminação. A água mineral de galão não é livre de bactérias, e deve ser fervida para que ocorra a esterilização, pois é muito comum a água entrar em contato com a cerveja após a fervura.
Leis Brasileiras Para Regularização De Cerveja Artesanal
No Brasil existem leis regulatórias que devem ser seguidas para garantir a saúde pública. Começando pelo Decreto-Lei nº 986/1969 que prevê as instalações dos estabelecimentos onde se fabrica, prepara, embala, transporta e vende alimentos e que devem ser previamente licenciados pela autoridade sanitária competente (municipal, estadual ou federal) mediante expedição do alvará sanitário.
Além disso, qualquer estabelecimento produtor de alimentos e/ou bebidas está sujeito à regularização junto ao órgão sanitário competente, como também devem obedecer às normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF).
Todavia, essas normas preveem a higienização e manipulação correta dos alimentos, manejo de resíduos, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, dentre outros fatores fundamentais para o bom funcionamento do estabelecimento e a qualidade do produto final.
A Resolução RDC nº 216/2004 define as boas práticas que devem ser seguidas para a produção segura de alimentos, e aborda principalmente a importância da contratação de um responsável técnico para a gestão da qualidade e garantia de que o cumprimento da norma seja realizado de forma correta e segura, evitando danos à saúde dos consumidores.
Além disso, diversas leis brasileiras definem a rotulagem obrigatória para todos os alimentos e bebidas produzidos e embalados na ausência do consumidor e prontos para serem comercializados, devendo conter principalmente a informação nutricional de forma clara para que o seu cliente realize uma compra consciente e sem dúvidas.
A Nutri Safety possui excelência em gestão da qualidade e segurança alimentar. Sobretudo, buscamos a melhoria contínua para preservar a saúde de todos através de um trabalho consciente e comprometido, de forma que a nossa existência contribua para uma alimentação mais saudável, sustentável, segura e de qualidade. Asseguramos a regularização de cerveja artesanal.
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